Importantes aliados no processo de aprendizagem infantil, os brinquedos e o ato de brincar ajudam no desenvolvimento de elementos fundamentais na formação de personalidade, pois, é a partir disso que a criança aprende, experimenta situações, lida com as emoções, processa informações, desenvolve a autonomia e entende a realidade ao seu redor. Isso se torna mais evidente ainda em crianças que apresentam certa deficiência.
Além disso, o brinquedo utilizado por uma criança deficiente é exatamente o mesmo utilizado por qualquer outra criança, a seleção de qual brinquedo se torna ideal é que faz a diferença nesse processo. O ideal é que o brinquedo escolhido esteja de acordo com o nível de desenvolvimento motor e cognitivo da criança, pois, nem sempre a idade que é sugerida na embalagem condiz com a capacidade real da criança em questão.
O planejamento e avaliação, se feitos de forma coerente, atingem o objetivo que o determinado brinquedo ou plano de aprendizagem propõe a cada criança.
A criança apresenta habilidades motoras íntegras para possuir iniciativa de ir até o brinquedo, baseado em sua maturidade cerebral, e com isso, é capaz de explorá-lo em diversos sentidos. Crianças com deficiência não apresentam essa vontade, por isso, a participação dos pais, educadores e quaisquer outros adultos que estejam engajados no amadurecimento dessa criança é essencial, visto que são essas pessoas que se tornam capazes de apresentar o mundo real a essas crianças em forma de brincadeira, deixando a complexidade de lado e exercitando a aprendizagem e explorando ao máximo o que o brinquedo tem a oferecer.
Repensar a forma de apresentação, iniciação e oferecimento do brinquedo à criança é essencial para que ela retire dessa ação o melhor que possa ser proporcionado.
Na Declaração Universal dos Direitos da Criança é possível ler: “Toda criança tem direito à alimentação, habitação, recreação e assistência médica.”. Isso enfatiza a questão do brincar como sendo parte importante do desenvolvimento de qualquer ser humano.
