Amarelinha, pega-pega, esconde-esconde. Todas essas brincadeiras possuem algo em comum: elas envolvem o equilíbrio da criança (para se manter em um pé só), forçam a musculatura das pernas – de forma positiva – e proporcionam muita correria e imaginação, para alcançar o colega ou encontrar um bom esconderijo.
Sejam através da corrida, de bola, de tabuleiro ou de lógica, as brincadeiras infantis estabelecem determinadas regras e divisões de tarefas em grupos, com percepções e noções a cumprir, como tempo de espera, para jogar na sua vez.
Tais brincadeiras, além de estimularem a fantasia, promovem integração social, desenvolvem a atenção, deixam o pensamento do pequeno fluir e dão maior controle sobre os movimentos físicos e motores.
Especialistas em fisioterapia infantil garantem que as brincadeiras mais cultuadas pelas crianças são, certamente, aquelas que mais proporcionam estímulos nelas. Isso porque, ao se identificarem com determinada brincadeira, a criança percebe que essa atividade é capaz de suprir o que ela precisa atingir, para alcançar seu desenvolvimento, de forma maior e melhor. É algo que surge de modo natural.
Mesmo brincadeiras que não envolvam tanto contato físico ou que possuam certo grau de simbologia, como brincar de super-herói, de bonecas ou de casinha, conseguem desenvolver, de maneira muito ampla, a criatividade e a imaginação dos pequenos, servindo como instrumento para o crescimento delas, uma vez que essa percepção e orientação de espaço mais tempo, é fundamental para a formação de aspectos como raciocínio, memória e coordenação motora.