A volta às aulas costuma ser sinônimo de tristeza, para a maioria das crianças, e de um pouco de alívio, para os pais. Isso, é claro, se seu filho é daqueles que não para e não te dá sossego, um segundo, sequer.
Esse cenário costuma ocorrer no começo da infância, quando a escola é uma novidade e brincar é a regra que os pequenos mais conhecem. Quanto menor for a criança, mais sapeca ela tende a ser. E criança sapeca significa muita bagunça, diversão, mas, infelizmente, muitas dores de cabeça, também. E é errado pensar que, por voltar para a escola, á criança vai se aquietar e os problemas vão sumir. Muito pelo contrário!
Na presença dos amigos, ela pode, até, se soltar, ainda mais, potencializando os riscos de acidentes e machucados. Principalmente, quando em períodos de intervalo, brincando nos parquinhos e playgrounds da escolinha. É aí que mora o perigo, e onde os pais devem ficar muito atentos, sempre, cobrando inspetores, professores e diretores da instituição. Se, por um lado, brincar num playground auxilia na socialização e desperta a criatividade da criança, por outro, a segurança dela e dos brinquedos precisa ser avaliada, de maneira constante, pelos pais, bem como pelo corpo docente e diretor da escola. Nesse caso, algumas dicas são, sempre, válidas:
Primeiro de tudo: Nunca perca a criança, de vista! Para garantir onde ela está, com quem está e o que está fazendo, professores ou inspetores devem, sempre, mantê-las sobre controle, numa área em que o campo de visão total seja possível de visualizar.
A partir daí, torna-se necessário se preocupar com o estado de conservação do playground. Local, pisos, brinquedos. Tudo deve ser analisado, para que a criança não seja posta sob riscos desnecessários. É preciso observar se o piso do local é de asfalto, concreto ou grama natural, tendo em vista que elas não são as mais indicadas para as crianças. O solo precisa estar coberto por areia fofa com, pelo menos, trinta centímetros de profundidade, e piso de borracha sintética, que amortece os impactos de saltos e quedas, dando maior segurança.
Também, evite “equipar” as crianças com acessórios e roupa que possam, não só, prejudicar a brincadeira, por serem desconfortáveis e pesadas, mas, também, por atenuarem os riscos de acidentes. Nesse caso, cachecóis, gorros e bijuterias podem, facilmente, prender ou enganchar nos brinquedos, complicando os pequenos. Por isso, também, é importantíssimo ficar de olho no material pelo qual são fabricados os brinquedos. Atóxicos, com pregos, sem pregos. Todos esses devem ser evitados, se possível. A explicação, para isso, é simples. Os riscos da criança se cortar em pregos, se machucar com farpas de madeira ou estar exposta ao tétano, são bem grandes. O ideal é que os brinquedos sejam feitos de plástico, que garante segurança e diversão, sem riscos desnecessários. O plástico deixa o brinquedo mais seguro, limpo e fácil de montar e desmontar. É, por natureza, mais colorido e inodor, além de muito mais resistente.