Extrair o máximo que a imaginação fértil pode conseguir é uma das coisas que mais atraem as crianças, em toda sua infância. Por isso, muitas delas estão sempre agitadas e criando brincadeiras novas, dando novas utilidades para brinquedos e objetos que ninguém, jamais, sonhou serem possíveis de ser inventados. No playground, isso não é diferente.
Brincar no balança, no escorregador, na gangôrra e nos demias brinquedos costuma ser divertido, para elas. As novas amizades feitas auxiliam-nas na sociabilidade, no aprendizado e, de quebra, podem criar laços bem duradouros. Além disso, a simples prática de ir e brincar no playground já cria um hábito saudável para elas, mantendo e melhorando, aos poucos, seu condicionamento físico. Isso pode ser de especial interesse para pais que possuem filhos acima do peso ou que já notam essa tendência, logo cedo, na criança.
Todas as atividades exercidas, nesse ambiente, contribuem para a saúde e para hábitos melhor desenvolvidos, como correr, exercitar os músculos, se alongar. Também a agilidade mental e o raciocínio da criança saem ganhando, uma vez que ela desenvolve sentidos e noções de convivência e, também, de “sobrevivência”, por assim dizer, quando se vê confrontada com situações (normalmente, em jogos) onde sua permanência na brincadeira é posta em cheque. É preciso pensar rápido e saber se virar, fazer escolhas certas e pensadas, ao mesmo tempo, em que corre e brinca. Um ótimo exercício para as futuras decisões que a vida irá cobrar delas.
O porém, nesse caso, fica por conta de um pequeno, mas importante detalhe: as crianças, constantemente, procuram superar os desafios impostos pelo ambiente. Isso é louvável e mostra, de novo, como o exercício da brincadeira representa um enorme aprendizado, na vida delas. Contudo, quando esses desafios são impostos pelos brinquedos do playground, os responsáveis precisam ficar atentos para o caso da criança estar utilizando um brinquedo incompatível com sua faixa etária ou, pior, utilizando o brinquedo para um propósito que não é o dele.
Claro que a culpa não será da criança, mas é preciso que ela tenha orientação suficiente para saber distinguir as situações, claramente. O que pode ser descoberta, para ela, quando brincando num playground, e o que, ao contrário, pode representar um perigo maior, como subir com os pés no acento do balanço, ou descer o escorregador com a cabeça para baixo e os pés para cima.
Não evite que a curiosidade natural das crianças seja podada ou desincentivada, mas não descuide, nem subestime os perigos que a brincadeira sem proteção pode representar. Precaução nunca é demais. O responsável se sente seguro; a criança, protegida.